Não é segredo para ninguém que o esmalte é uma paixão entre a mulherada. Mas, ninguém sabe como ele surgiu. Eu fui pesquisar, descobri de onde ele veio e, logicamente, contarei aqui para vocês!
Tudo
começou por volta de 3500 a.C. no no Antigo Egito, onde as mulheres
egípcias usavam tintura de henna preta nas unhas. Cores vibrantes só
podiam ser usadas pela família real, sendo que Cleópatra preferia
tonalidades vermelho-escuro e Nefertiti gostava do tom rubi.
Na época, os "esmaltes" eram feitos com goma arábica, gelatina, cera de abelhas e clara de ovo.
Esse poder de distinção social sobre uso de esmalte entre o povo egípcio, também percebia-se com os chineses. Na China, por volta do século III a.C., começou-se a usar tons vermelhos e metálicos (já um tipo de esmalte parecido com o atual) que eram feitos com soluções de prata, significando a ocupação em um lugar privilegiado na hierarquia social, onde os reis pintavam as unhas como sinal de nobreza, com cor vermelha e preta. Logo, esses tons foram substituídos pelo dourado e prateado. Os chineses tinham seus padrões: unha comprida era símbolo de nobreza.
Só como curiosidade: nessa época, os primeiros esmaltes eram feitos com laca, derivado de goma e resina, que era dissolvida em óleo. Demorava muito para secar e ainda absorvia poeira e saía com muita facilidade das unhas.
No Império Romano, a pintura deu lugar a tratamentos com materias abrasivos, no qual se fazia o polimento das unhas.
A tecnologia para o tratamento de unhas ficou estagnada até o século XIX. Por volta de 1800, as unhas eram curtas e moldadas por uma boa lima, levemente arredondadas. Em alguns casos, as unhas eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio. Nessa época, o recato era uma importante virtude, portanto, a extravagância dos esmaltes não seria prestigiada.
Em 1830, uma das grandes descobertas na Europa pelo físico Dr. Sitts foi o palito, até hoje utilizado para a remoção de cutícula. Antes desse instrumento, a cutícula era removida com todo tipo de metal, ácidos e tesouras.
Já no começo do século XX, os esmaltes recuperaram o espaço com as soluções coloridas, mas não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Por volta de 1900, o esmalte já era aplicado com pincel feito de pêlo de camelo. Foi somente em 1925, durante as pesquisas de desenvolvimento de tinturas de carros, é que descobriu-se as primeiras soluções que se parecem com nossos esmaltes atuais.
Na primeira versão, o produto tinha tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas.
Mais tarde, em 1930, pintar as unhas das mãos e pés virou hábito entre as estrelas do cinema Hollywoodiano. Daí, foi um salto para todas as mulheres se apaixonarem pelos esmaltes. Após essa moda, surgiu a tendência de maquiar lábios e unhas da mesma cor.
Em 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon, inventaram um novo tipo de esmalte, com mais brilho e um leque variado de tonalidades. E não parou mais.
Nas décadas seguintes, a tecnologia foi tornando cada vez mais complexa. Unhas postiças apareceram como alternativa de se chamar atenção sem gastar horas na manicure. Muitos outros artíficios foram lançados. Atualmente, decoração das unhas não se limita aos esmaltes: pedras preciosas, strass, piercings, desenhos, adesivos, francesinhas, inglesinhas esmaltes 3D, craquelados, holográficos e muitos mais. As possibilidades para enfeitar as unhas são quase infinitas.
Fonte: http://patriciafrancoriopreto.blogspot.com.br/2012/08/a-historia-do-esmalte-como-tudo-comecou.html
Na época, os "esmaltes" eram feitos com goma arábica, gelatina, cera de abelhas e clara de ovo.
Esse poder de distinção social sobre uso de esmalte entre o povo egípcio, também percebia-se com os chineses. Na China, por volta do século III a.C., começou-se a usar tons vermelhos e metálicos (já um tipo de esmalte parecido com o atual) que eram feitos com soluções de prata, significando a ocupação em um lugar privilegiado na hierarquia social, onde os reis pintavam as unhas como sinal de nobreza, com cor vermelha e preta. Logo, esses tons foram substituídos pelo dourado e prateado. Os chineses tinham seus padrões: unha comprida era símbolo de nobreza.
Só como curiosidade: nessa época, os primeiros esmaltes eram feitos com laca, derivado de goma e resina, que era dissolvida em óleo. Demorava muito para secar e ainda absorvia poeira e saía com muita facilidade das unhas.
No Império Romano, a pintura deu lugar a tratamentos com materias abrasivos, no qual se fazia o polimento das unhas.
A tecnologia para o tratamento de unhas ficou estagnada até o século XIX. Por volta de 1800, as unhas eram curtas e moldadas por uma boa lima, levemente arredondadas. Em alguns casos, as unhas eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio. Nessa época, o recato era uma importante virtude, portanto, a extravagância dos esmaltes não seria prestigiada.
Em 1830, uma das grandes descobertas na Europa pelo físico Dr. Sitts foi o palito, até hoje utilizado para a remoção de cutícula. Antes desse instrumento, a cutícula era removida com todo tipo de metal, ácidos e tesouras.
Já no começo do século XX, os esmaltes recuperaram o espaço com as soluções coloridas, mas não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Por volta de 1900, o esmalte já era aplicado com pincel feito de pêlo de camelo. Foi somente em 1925, durante as pesquisas de desenvolvimento de tinturas de carros, é que descobriu-se as primeiras soluções que se parecem com nossos esmaltes atuais.
Na primeira versão, o produto tinha tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas.
Mais tarde, em 1930, pintar as unhas das mãos e pés virou hábito entre as estrelas do cinema Hollywoodiano. Daí, foi um salto para todas as mulheres se apaixonarem pelos esmaltes. Após essa moda, surgiu a tendência de maquiar lábios e unhas da mesma cor.
Em 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon, inventaram um novo tipo de esmalte, com mais brilho e um leque variado de tonalidades. E não parou mais.
Nas décadas seguintes, a tecnologia foi tornando cada vez mais complexa. Unhas postiças apareceram como alternativa de se chamar atenção sem gastar horas na manicure. Muitos outros artíficios foram lançados. Atualmente, decoração das unhas não se limita aos esmaltes: pedras preciosas, strass, piercings, desenhos, adesivos, francesinhas, inglesinhas esmaltes 3D, craquelados, holográficos e muitos mais. As possibilidades para enfeitar as unhas são quase infinitas.
Fonte: http://patriciafrancoriopreto.blogspot.com.br/2012/08/a-historia-do-esmalte-como-tudo-comecou.html
Ou seja meninas, o esmalte tem uma vasta história aí pelo mundo!
É incrível observar sua evolução a cada período da humanidade!
Minhas lindas, o que vocês acharam?
Beijjoquinhas em todos!
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